Este tópico sensível foi abordado durante o primeiro webinar com a Maria Gorjão Henriques.
Na sua opinião o pior que podemos fazer é impedir que a criança sofra, porque ao longo da vida ela irá sentir sofrimentos bem similares e piores do que o luto.
“As crianças entendem a morte melhor que os adultos”, diz a especialista.
É importante perceber que quando temos dificuldade em passar notícias de luto estamos, não só a passar a notícia, como ainda os nossos sentimentos de dor, pelo que importa refletir sobre o modo como se transmite a notícia, aliviando a carga emocional da mesma.
Ao omitirmos aos nossos filhos as notícias de perda, estamos a retirar-lhes a oportunidade de poderem aprender a lidar melhor com este tipo de conflitos. É essencial dizer-lhes a verdade e dar-lhes a oportunidade de participar ou não, nas cerimónias fúnebres, para poderem construir a sua própria realidade.
Para concluir a temática e, a título de exemplo, falou sobre os pesadelos que todos temos e que, em muitos casos são traumáticos, mas que, ao sermos eventualmente expostos diversas vezes à mesma situação a “psique” de cada um resolve o problema, tornando-o banal.
VoltarFonte: https://youtu.be/bxw1w_QuggU